19 março 2010

Como uma miragem...


No meio da multidão avistei você, por um momento senti como se todas aquelas pessoas tivessem desaparecido do meu campo de visão, ficando apenas nos dois. Como esquecer dos teus olhos, que não eram verdes nem castanhos, mas de um mel intenso, o que somente realçava ainda mais o teu sorriso.

Cheguei a achar que estava de frente a uma miragem, um truque da minha mente. Foi quando me aproximei o suficiente para poder enxergar que você era de carne e osso. Então percebi que apesar de estarmos bem próximos, existia uma barreira que nos separava, uma barreira tão espessa que nenhum ser humano seria capaz de medi-la.

Ainda lembro dos teus olhos, do calor que eles provocaram em mim, da sensação de me sentir único em meio a uma multidão, mesmo que por um instante. Seu sorriso não sai da minha cabeça, aquela música que toca ao fundo é a mesma que me leva ao sono todas as noites. Infelizmente nem tudo é como gostaríamos que fosse...

Um comentário:

Luiza Vieira disse...

O que eu penso ser o diferencial entre as pessoas com quem nos encontramos na vida é o potencial de gerar algo único dentro de nós. Pernas trêmulas, mãos frias, frio na barriga, tesão... tudo isso a gente sente tantas vezes, por tantas pessoas diferentes... mas aquilo que eu chamo de "dor de diafragma", um não-sei-o-que sem descrição... ahhh... isso só AQUELE ALGUÉM causa. E é desse alguém que a gente vai se lembrar sempre.

Beijos! Teu blog tá ótimo, como sempre!