Sentado em frente à janela, vi a vida passar. Tentei chamar sua atenção de todas as maneiras que pude. Mas ela de inicio não queria me dar trela. Sempre pulando de galho em galho ela seguia. Até que um dia, quando menos esperei, ela caiu na minha frente.
Eu sem perder mais tempo, a agarrei, ou fui agarrado por ela, era noite, e eu não me recordo muito bem da ordem dos fatos. Estava escuro, as luzes da noite cintilavam em minha mente, não menti quando disse a ela que desejava mais.
Olhei fundo nos olhos dela, me senti bem, bem até demais. Não há nada melhor que sentir o doce beijo da vida. Sentir o sangue ferver pelo corpo, correr sem barreiras. Quando abri meus olhos, percebi que ela havia partido.
Durante vários dias fiquei pensando se ela voltaria ao meu encontro, cheguei ate a pensar no pior, já estava por esperar o amargo beijo do desdém, foi quando fechei a janela e fui cuidar da casa, ajustar tudo por dentro, pra quem sabe amanhã receber uma nova visita.
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